Aqui você encontra conteúdos completos, atualizados e embasados sobre o uso racional de antimicrobianos. Navegue por artigos, algoritmos, episódios de podcast e materiais exclusivos voltados para profissionais da saúde que lidam com o desafio diário da antibioticoterapia.
Abordamos temas como:
Escolha do antibiótico ideal por síndrome infecciosa
Esquemas empíricos e direcionados para PAC, pielonefrite, infecções osteoarticulares e mais
Mecanismos de ação e resistência bacteriana
Interpretação prática de antibiograma
Farmacocinética e farmacodinâmica (PK/PD)
Novos antibióticos aprovados e sua aplicabilidade clínica
Doses, ajustes para populações especiais (obesos, dialíticos, anasarcados, etc.)
Desafios do stewardship e estratégias de desescalonamento
Seja para revisar um protocolo, entender um novo mecanismo de ação ou revisar condutas frente a germes multirresistentes, esse é o seu ponto de partida. Conhecimento acessível, direto ao ponto e com profundidade clínica sobre antibióticos.
A claritromicina é um antibiótico versátil e eficaz, sendo uma escolha primária para infecções respiratórias, H. pylori e micobacterioses. Entretanto, suas interações medicamentosas e o risco de prolongamento do QTc exigem monitoramento cuidadoso.
A azitromicina é um antibiótico versátil e bem tolerado, sendo uma opção valiosa para infecções respiratórias, gastrointestinais e sexualmente transmissíveis. No entanto, o aumento da resistência e os riscos cardíacos requerem uso criterioso e monitoramento adequado.
A vancomicina continua sendo uma opção essencial para o tratamento de infecções graves por MRSA e C. difficile. No entanto, seu uso deve ser monitorado rigorosamente para evitar toxicidade renal e falhas terapêuticas. O monitoramento da AUC/MIC emergiu como um novo padrão para otimizar eficácia e minimizar efeitos adversos.
A teicoplanina é um antibiótico glicopeptídeo eficaz contra infecções graves por bactérias gram-positivas, incluindo MRSA e Clostridium difficile. Sua longa meia-vida e menor toxicidade renal tornam-na uma alternativa valiosa à vancomicina.
O ofloxacino é um antibiótico da classe das fluoroquinolonas, indicado para diversas infecções bacterianas, incluindo infecções respiratórias, urinárias, dermatológicas e oculares. Seu amplo espectro de ação cobre bactérias gram-positivas, gram-negativas e algumas atípicas, tornando-o uma opção para infecções de múltiplos sistemas. No entanto, devido ao aumento da resistência bacteriana e aos riscos de efeitos adversos, seu uso deve ser criterioso.
O norfloxacino é uma fluoroquinolona eficaz no tratamento de infecções urinárias e prostatite bacteriana, mas seu uso tem sido reduzido devido ao aumento da resistência bacteriana e aos riscos de efeitos adversos graves. Deve ser reservado para casos específicos, quando opções mais seguras não estiverem disponíveis.
O moxifloxacino é uma fluoroquinolona de amplo espectro, eficaz no tratamento de infecções respiratórias, intra-abdominais e oftálmicas. No entanto, devido ao risco de efeitos adversos graves, seu uso deve ser reservado para casos específicos.
O levofloxacino é uma fluoroquinolona eficaz para infecções respiratórias, urinárias e sistêmicas, mas seu uso deve ser cauteloso devido a efeitos adversos graves.
O delafloxacino é uma fluoroquinolona promissora com amplo espectro de atividade, incluindo MRSA e Pseudomonas aeruginosa. Seu perfil farmacocinético permite administração tanto oral (não disponível no Brasil) quanto intravenosa. No entanto, seu uso deve ser cauteloso devido às advertências de segurança associadas às fluoroquinolonas.
O ciprofloxacino continua sendo uma opção terapêutica importante, mas seu uso deve ser criterioso, priorizando-se outras alternativas mais seguras quando disponíveis. Devido aos riscos e resistências, a indicação deve ser feita com base em critérios clínicos bem definidos.