Febre Amarela: alerta aos viajantes

Febre Amarela é uma doença viral grave transmitida por mosquitos silvestres dos gêneros Haemagogus e Sabethes

Febre Amarela é uma doença viral grave transmitida por mosquitos silvestres dos gêneros Haemagogus e Sabethes. A Nota Técnica Conjunta nº 27/2025 – DEDT/DPNI/SVSA, do Ministério da Saúde, alerta sobre o aumento de casos em algumas regiões do Brasil, destacando a importância da vacinação para aqueles que planejam viajar para áreas de risco.

Febre Amarela pode ter evolução rápida e alta letalidade. A maioria dos casos ocorre entre homens, especialmente em áreas rurais e de mata, devido à exposição em atividades como trabalho rural, ecoturismo, pesca e esportes de aventura. No último período de monitoramento, o vírus foi detectado em primatas e humanos em São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins, com registro de óbitos.

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Febre Amarela é prevenível com a vacina, que deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da viagem. A imunização está disponível gratuitamente no SUS e é a principal forma de proteção. Além disso, é essencial adotar medidas como uso de repelente, roupas compridas e evitar áreas de mata sem proteção adequada.

Caso apresente sintomas como febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas ou icterícia (pele e olhos amarelados) após viajar para áreas de risco, busque atendimento médico imediatamente e informe sobre sua exposição.

Para mais detalhes sobre áreas afetadas e recomendações, baixe e consulte a Nota Técnica Conjunta nº 27/2025 e viaje com segurança!

Acesse também!

Informe Técnico COVISA sobre Febre Amarela – 2025

#43 – Febre Amarela feat Dr. Daniel Joelsons de InfectoCast

IT-Febre-Amarela-COVISA-13.01.25-1.pdf

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A claritromicina é um antibiótico versátil e eficaz, sendo uma escolha primária para infecções respiratórias, H. pylori e micobacterioses. Entretanto, suas interações medicamentosas e o risco de prolongamento do QTc exigem monitoramento cuidadoso.

Azitromicina

A azitromicina é um antibiótico versátil e bem tolerado, sendo uma opção valiosa para infecções respiratórias, gastrointestinais e sexualmente transmissíveis. No entanto, o aumento da resistência e os riscos cardíacos requerem uso criterioso e monitoramento adequado.

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Yersinia pestis:

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